O mercado de capitais brasileiro varia a cada ano que passa. Por isso, compreender como funciona se torna fundamental para os investidores internacionais conhecerem as formas de aplicar no Brasil. Ao se considerar o avanço tido com a tokenização de ativos, compreender as aplicações como CRI e ações do mercado brasileiro se tornam ainda mais importantes para entender o cenário nacional.
Além de mais chances de boas rentabilidades, há maiores probabilidades de o aplicador entender as dinâmicas da parte financeira brasileira e atuar melhor no cenário. Caberá ao investidor, portanto, avaliar se o cenário de determinada aplicação é interessante para a sua ideia, por meio das compreensões de toda a estrutura financeira.
Principais Instrumentos Financeiros no Brasil
As letras de crédito como LCI e LCA, e os Certificados de recebíveis, como CRI e CRA, são alguns dos principais instrumentos financeiros do mercado de capitais brasileiro. Junto a eles, existem outros bastante importantes que devem ser conferidos cuidadosamente para assegurar uma melhor escolha nas aplicações. Conheça:
CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)
Os CRIs se tratam de títulos de renda fixa nos quais o aplicador investe seu dinheiro no mercado imobiliário sem precisar obter algum imóvel. Essas aplicações são emitidas pelas securitizadoras e lastreadas em recebíveis no mercado imobiliário. Após a obtenção e andamento das operações, o investidor receberá o valor investido somado com a remuneração acertada.
CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)
Os CRAs são títulos de renda fixa lastreados em empréstimos existentes no agronegócio. Assim, essa aplicação é responsável por financiar os participantes do mercado do agronegócio como empresas, produtores rurais e cooperativas. Do mesmo modo que o CRI, o CRA não apresenta cobertura do FGC, mas conta com a isenção do imposto de renda.
LCI/LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio)
Tanto as letras de crédito do agronegócio (LCA) quanto as de crédito imobiliário (LCI) se destacam como instrumentos muito relevantes da renda fixa no mercado de capitais brasileiro. Além disso, são seguros e possuem uma variedade em relação a sua taxa de rentabilidade (podem ser prefixos, pós-fixados ou híbridos), no qual ambas as aplicações estão isentas de imposto de renda.
Vale comentar também que o LCI e LCA são protegidos pelo FGC, garantindo que até R$ 250 mil possam ser recuperados em casos de problemas em quem ofertou as aplicações. Desse modo, essas opções são bastante escolhidas pelos que desejam encontrar opções rentáveis e seguras na renda fixa.
Debêntures
Os debêntures são títulos de dívidas capazes de gerar um direito de crédito para os investidores. Os investidores têm o direito de receber remunerações – geralmente baseadas em juros – da empresa que ofertou a debênture e o valor aplicado quando o título vencer.
Como as debêntures também são títulos de renda fixa, os aplicadores podem ter uma previsibilidade interessante de quanto vão receber no futuro com os investimentos. Além disso, as debêntures apresentam uma rentabilidade que tende a ser bastante atrativa para os interessados no mercado de capitais brasileiro.
Ações
As ações se tratam de títulos que representam parcelas do capital social que uma empresa ou sociedades anônimas oferecem. Desse modo, as companhias podem oferecer essas opções de investimento para captar mais recursos e desenvolver o negócio. Logo, as ações variam de rentabilidade conforme a companhia que as emite.
Cabe ao investidor, portanto, escolher as opções de empresas que ele julga prováveis de crescer para ter mais chances de obter os resultados desejados nas aplicações. Junto a isso, o aplicador também precisa ter atenção para as possibilidades que a tokenização permite para quem deseja iniciar no mercado de ações, mas não tem como se aprofundar ainda, como o caso do ETF Ethereum e ETF Bitcoin.
Uma excelente dica para o investidor internacional é buscar por tendências do mercado de capitais brasileiro para as quais possa prestar maior atenção. O mercado de cripto, por exemplo, por conta de sua alta adesão pelos participantes, pode ser uma excelente alternativa para os aplicadores que não se importam de se arriscar nas oscilações do mercado em troca de boas chances de rentabilidades atraentes no cenário de digital assets.
Estruturas de Investimento no Brasil
FIDCs, FIIs e FIPs são algumas das principais estruturas de investimento do mercado de capitais brasileiro. Dessa forma, conferir cada uma dessas formas estruturais é indispensável para o investidor internacional que deseja aumentar sua precisão nas aplicações brasileiras.
FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios)
O FIDC se trata de uma forma de investimento feita por meio de condomínio aberto. Isso significa haver a reunião de recursos de diferentes investidores interessados em aplicar em direitos creditórios, pois facilita a obtenção de aplicações e permite que cada aplicador saiba a sua cota de contribuição.
Dessa forma, os cotistas podem resgatar as suas cotas conforme o que está disposto no regulamento do fundo, e que 50% do patrimônio líquido do fundo seja guiado para direitos creditórios. Por conta dessas características, os FIDCs são grandes recursos utilizados principalmente para a securitização do mercado de capitais brasileiro.

FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário)
FIIs são os fundos que permitem o investimento no setor imobiliário indiretamente por um grupo de investidores interessados. Assim, reúne-se esse conjunto de aplicadores para realizar a junção de recursos destinados para os ativos da área imobiliária, tudo isso administrado por uma instituição financeira.
FIPs (Fundos de Investimento em Participações)
Os FIPs, por sua vez, apresentam a possibilidade dos investidores aplicarem nas companhias fechadas, abertas e até em sociedades limitadas que estão se desenvolvendo. Com esse interesse em empresas na fase inicial, as taxas de retornos tendem a ser bem maiores, juntamente com o risco, mas com a possibilidade de obter excelentes ganhos caso os projetos investidos rendam bem com seu potencial de inovação.
Logo, compreender essa ampla variedade de conceitos do mercado de capitais brasileiro é indispensável para o assessor de investimentos que deseja manter uma atuação consistente no cenário do ativo digital.
Além disso, conhecer outras invenções do mercado de fundos, a exemplo dos fundos tokenizados é uma excelente prática. Com isso, o assessor pode perceber o impacto da tokenização de ativos e inovações que permitiram a criação dos fundos tokenizados como o sistema blockchain.
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O mercado de capitais brasileiro apresenta grande tendência de crescimento, principalmente considerando as inovações proporcionadas pela tokenização de ativos. Com esse contexto de ascensão de digital assets e pautas mais voltadas para regulação, transparência e foco no cliente, o mercado brasileiro de capitais apresenta forte potencial para chegar em um patamar excelente nos próximos anos.
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