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Tokenização sob o olhar da SEC nos EUA e da CVM no Brasil!

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    Tokenização sob o olhar da SEC nos EUA e da CVM no Brasil!

    Tokenização sob o olhar da SEC nos EUA e da CVM no Brasil!

    Um ente que está se tornando cada vez mais importante na vida de quem quer comprar token de negócio é a agência reguladora. Nos Estados Unidos, que serve de parâmetro pela complexidade de mercados e nível de estruturação do sistema financeiro, esse órgão é a SEC.

    No Brasil, a entidade correspondente nas atribuições é a CVM – bastante conhecida das corretoras de valores mobiliários e dos investidores no mercado de capitais tradicional.

    Com o crescimento exponencial e a popularização dos tokens de negócios no dia a dia das empresas e das pessoas, caberá a essas agências a tarefa fundamental de proporcionar mais segurança para os investidores no que diz respeito à lisura de atuação dos players do mercado de tokenização.

    Eles estão atuando fortemente para entender a dinâmica dessa forma disruptiva de fazer negócios e traçar o caminho mais sólido não só para quem investe em tokens, mas também para as empresas que atuam no setor.

    A BLOCKBR, uma empresa nativa web 3.0, vai falar sobre o papel da SEC e da CVM na tokenização e como elas vão contribuir para o fortalecimento dos mercados!

    O QUE É A SEC E COMO ELA ATUA

    A SEC é a US Securities And Exchange Commission, uma agência independente (sem subordinação a instância de governo) que visa proteger e regulamentar o mercado financeiro norte-americano.

    Dentre as suas atribuições, estão:

    • Definir regras e leis sobre valores mobiliários;
    • Monitorar e definir o escopo de atuação das empresas que atuam no mercado – bancos, corretoras de valores mobiliários, empresas de crédito e, mais recentemente, exchangescorretoras de criptoativos – e empresas de tokenização.
    • Proteger investidores contra práticas fraudulentas;
    • Promover a transparência das informações das empresas;
    • Investigar atividades ilícitas;
    • Aplicar multas e determinar a devolução de lucros de origem irregular.

    É importante ressaltar que a SEC não tem caráter criminal, apenas investigativo. Caso haja suspeitas de ilícitos financeiros, ela encaminhará o caso ao Ministério Público.

    QUAL A RELAÇÃO DA SEC COM A TOKENIZAÇÃO

    Uma boa mostra da importância da SEC na regulamentação do mercado de criptoativos é a decisão de investigar a atuação da moeda APE (apecoin) poderia ser enquadrado como security token e, desta forma, ser submetida à regulação específica do órgão.

    Essa classificação implica em atender requisitos de registro específicos e cumprir a burocracia para negociar o ativo como token de seguridade.

    É uma decisão pontual, entre tantas outras em um setor tão dinâmico, onde novas moedas digitais e tokens surgem diariamente e os investidores precisam estar norteados sobre como lidar com novas empresas de criptoativoscorretoras cripto e tokenizadoras.

    Em 2020, o presidente da SEC, Jay Clayton, demonstrou a tendência do órgão sobre o mercado:

    “No passado, havia certificados de ações e, hoje, existem rubricas digitais que representam ações. Pode ser o caso de todas se tornarem tokenizadas.”

    SEC E A PREVENÇÃO DE DESASTRES COM CRIPTOATIVOS

    Um grande desafio da SEC no criptomercado, ainda muito novo e que nasceu na disruptura para ser uma transformação completa nos meios de pagamento (com as moedas digitais) e na forma de fazer negócios (tokens), é prevenir e/ou combater os grandes desastres.

    Com a mudança de perfil das criptomoedas para serem formas voláteis e especulativas de investir e ganhos tão impressionantes quanto as perdas, não é raro surgirem empresas que ou querem praticar a fraude ou simplesmente não sabem como gerir um negócio cripto.

    O caso FTX, que explodiu em novembro de 2022, é um exemplo bem-acabado de como decisões de gestão erradas podem causar prejuízos de bilhões e colocar todo o sistema em situação de descrédito.

    Por fim, a maior atribuição da SEC é levar à criptoeconomia a estruturação alcançada no mercado de capitais tradicional, tornando-a um ecossistema financeiro saudável para todos.

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    O QUE É A CVM E COMO ELA ATUA

    A Comissão de Valores Mobiliários é a correspondente, no Brasil, à SEC, incluindo a sua autonomia administrativa, que garante a independência para lidar com um assunto tão sensível – regulamentar o mercado financeiro brasileiro.

    É uma autarquia muito conhecida de quem investe no mercado de capitais e tem várias atribuições, entre elas:

    • Fiscalizar e estimular o sistema e as relações dentro dele;
    • Definir normas que garantam o funcionamento correto do mercado;
    • Criar políticas anti fraudes e demais crimes financeiros;
    • Promover a transparência das operações financeiras.

    A CVM tem, portanto, um papel fundamental na regulamentação de criptoativos no Brasil.

    O QUE É A SEC E COMO ELA ATUA

    QUAL A RELAÇÃO DA CVM COM A TOKENIZAÇÃO

    Um passo importante para a regulação do mercado de tokens é o Parecer de Orientação 40 da CVM em outubro de 2022, que traz uma série de regras para o setor. Basicamente, o parecer:

    • Traz orientações sobre os limites de atuação da CVM;
    • Indica os digital assets que podem ser considerados como valor mobiliário;
    • Define a taxonomia – categorias onde cada operação com token pode ser enquadrada;

    Um aspecto que causa confusão é a responsabilidade delegada ao agente tokenizador de definir qual é a categoria do token a ser gerado.

    Por outro lado, se o emissor do token definir que ele não tem caráter mobiliário e a CVM entender o oposto, o emissor poderá ser punido.

    Isso reforça o cuidado em tokenizar ativos, direitos e projetos com uma empresa de tokenização qualificada e com a experiência no assunto para evitar prejuízos futuros.

    Em 2021, a CVM recebeu 34 projetos em sandbox. Dos 4 aprovados, 3 são de tokens de negócios, o que mostra a disposição do órgão em promover a tokenização enquanto define regras mais amplas para a entrada e operação de cripto empresas nesse mercado.

    TAXONOMIA DE TOKENS

    A CVM definiu a taxonomia dos tokens de negócios nas seguintes categorias:

    • Token de ativos: são aqueles que representam bens tangíveis e intangíveis e nessa categoria, o órgão reuniu os ativos tradicionais (imóveis, estoques, recebíveis, colecionáveis), os tokens de seguridade (security tokens) e os stablecoins;
    • Tokens de utilidade; conhecidos como utility tokens, são os usados para representar o acesso a serviços e produtos;
    • Tokens de pagamento: são as criptomoedas, usadas como meio de troca e reserva de valor.

    Uma definição importante é que a CVM entende que um token de ativo pode ser um valor mobiliário ou não. Além disso, as classes criadas não são imutáveis e um token pode pertencer a mais de uma categoria. O papel dele dentro de um projeto é que definirá a sua classificação.

    A taxonomia visa facilitar os entendimentos jurídicos sobre tokens quando forem necessários.

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