Muitas vezes, pensamos apenas nos aspectos práticos na hora de investir, como as escolhas com pouco ou muito capital, mas você já imaginou que os nossos comportamentos financeiros não são apenas racionais? É disso que a finança comportamental trata.
Tendemos a achar que escolher o melhor produto financeiro, o prazo e o valor a investir são decisões apenas lógicas, porém cada um de nós traz em si uma série de valores que têm pesos diferentes nas escolhas de investimento.
- Os valores sociais: a aceitação em grupos, o medo de fracassar, o status que uma experiência bem sucedida pode proporcionar
- Os valores culturais: ideias enraizadas na sociedade, sendo a mais comum – e equivocada – de que apenas pessoas com muito dinheiro podem investir em fundos ou comprar tokens;
- Valores emocionais: ligados à experiência individual ou espelhada em terceiros e que moldam nossa forma de lidar com expectativas, oportunidades, frustrações e riscos.
A BLOCKBR, uma empresa nativa web 3.0, vai falar sobre os estudos de comportamentos em finanças que permitem entender os mecanismos emocionais e mentais que atuam no pragmatismo de escolhas de investimentos!
O QUE É FINANÇA COMPORTAMENTAL
A finança comportamental é uma área de estudo das relações existentes entre psicologia e economia nas decisões econômicas que as pessoas tomam.
Ela surgiu quando estudiosos começaram a perceber que o comportamento das pessoas nas decisões sobre finanças não tinham apenas o componente racional, moldado pelo conhecimento técnico como força atuante.
Ao longo dos estudos, ficou comprovado que uma decisão financeira, por mais que o viés academicista seja predominante, existe uma série de fatores que vão influenciá-la, dentre eles:
- Cognitivos;
- Emocionais;
- Sociais;
- Culturais.
Como podemos ver, um perfil comportamental financeiro é uma rede intrincada de forças que atuam com maior ou menor intensidade sobre a razão e leva uma pessoa a decisões até surpreendentes.
- Quem conhece muito sobre finanças, mas fracassa por excesso de confiança e descuido no controle;
- Quem tem menos conhecimento e tem sucesso porque usa a disciplina para antever riscos;
- Quem domina o pensamento financeiro e simplesmente não investe.
Em cada pessoa, os fatores vão predominar em escalas diferentes, individualizando os comportamentos, mas grandes investidores e iniciantes no mercado financeiro têm uma coisa em comum e que, muitas vezes, não se dão conta: razão e emoção sempre estão presentes em suas decisões.
EXEMPLOS DE FATORES COMPORTAMENTAIS NAS FINANÇAS
São muitos os exemplos de padrões de comportamento que demonstram como a emoção é relevante nas decisões de negócios. Veja alguns deles.
- Autocobrar-se em excesso por bons resultados;
- Ter medo do fracasso perante familiares e amigos;
- Não submeter o próprio conhecimento ao risco de perdas;
- Acreditar que apenas pessoas ricas podem investir;
- Estabelecer um paralelo equivocado entre investir e jogar;
- Analisar e hesitar demais para decidir;
- Ter excesso de confiança e subestimar riscos;
- Faltar confiança e desperdiçar boas oportunidades;
- Acreditar em intuição ou predestinação para investir;
- Crer que as outras pessoas sempre sabem qual é o melhor investimento.
Certamente você e as pessoas no seu círculo social já agiram conforme um ou vários desses padrões. A consciência sobre eles é o primeiro passo para não deixar que impeçam a pessoa de tomar decisões de investimento melhores.
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COMO É O FUNCIONAMENTO DAS FINANÇAS COMPORTAMENTAIS
O estudo das finanças comportamentais funciona a partir de perfis de comportamento que ajudam a entender onde a pessoa está se colocando e como rever conceitos para equilibrar emoção e razão nas finanças.
Veja os principais.
COMPORTAMENTO DE REBANHO
Quando copiamos as decisões de outras pessoas, especialmente quando a escolha é um modismo ou existe uma massificação de marketing em torno dela. É um muito usado para dar segurança às escolhas, mas com o risco potencial de cair em golpes por não se aprofundar e confiar na tendência da maioria.
EXCESSO DE CONFIANÇA
Ser confiante ao investir é fundamental, pois decisões tomadas precisam ser mantidas para aguardar os resultados. Porém, muitas pessoas são confiantes demais pelos resultados passados, o que é um erro, já que nada é estável no mercado financeiro e a confiança em excesso não pode tornar-se um feeling.
EXCESSO DE CAUTELA
É o extremo oposto da confiança em excesso, e se constrói mais fortemente por experiências passadas, próprias ou de terceiros. A cautela em excesso (emocional) desvaloriza as análises (racional) pelo receio de perder, que faz parte do mundo dos investimentos e pode ser mitigado com estudo e lições.
POR QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE FINANÇA COMPORTAMENTAL
Como vimos até aqui, decisões sobre investimentos não são balizadas apenas pela informação técnica e o conhecimento formal adquiridos. Nem sempre percebemos, mas boa parte delas está apoiada em uma série de crenças culturais, sociais e emocionais.
Aqui entra a importância de conhecer a finança comportamental para entender:
- Como as decisões são tomadas – o quanto as expectativas racionais e emocionais pesam, o que realmente move você na direção desse ou daquele produto financeiro;
- Porque você rejeita alguns ativos de investimento – como a ideia muito comum de que ações de empresas são para quem pode ganhar e perder muito dinheiro;
- Porque, apesar de determinado produto ser interessante, você faz uma escolha contrária – por exemplo, reconhecer a segurança e o potencial de lucratividade dos tokens de seguridade, mas criar a insegurança por estar nadando contra a corrente conservadora.
- Quais valores inconscientes estão presentes em seus pensamentos durante as análises para as escolhas de investimento e que podem impactar negativamente no processo.
Dessa forma, você se conhecerá melhor como investidor e procurará sempre o equilíbrio entre razão e emoção, sabendo que a racionalidade deve ser o fio condutor, sem deixar-se dominar por conceitos que não devem pesar tanto e olhando para as melhores opções do mercado com mais confiança!
COMO A FINANÇA COMPORTAMENTAL AFETA A ECONOMIA
Para entender o potencial da finança comportamental na economia, basta imaginar uma cidade onde todas as pessoas praticam os melhores hábitos de saúde possíveis – comida saudável, qualidade de sono, exercícios regulares e cuidados com a mente.
Com certeza, o sistema de saúde público da cidade será sempre eficiente, pois terá mais disponibilidade de profissionais e recursos. Assim podemos ver a economia com mais pessoas que se conhecem como consumidores e investidores.
Decisões erradas de investimento e consumo não são boas para ninguém, afinal quem fez uma compra ruim tende a consumir menos para compensar o prejuízo e quem perdeu dinheiro investindo pode se tornar ainda mais reativo com o mercado financeiro.
Os resultados: menos faturamento e mais investimentos conservadores – que têm apelo, mas impedem que as pessoas possam ganhar mais.
Uma pessoa consciente do que a move nas decisões financeiras, pode sentir-se segura para migrar dos fundos de renda fixa para tokens do agronegócio e lucrar mais.
Dominar as premissas das finanças comportamentais ajuda a pessoa a tornar-se cada vez mais saudável como investidor, aproveitar oportunidades melhores e fazer a economia girar com mais vigor!
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